Educação e ensino: a sociedade na escola
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Educação e ensino: a sociedade na escola
Coletânea de artigos
150 páginas
Abril de 2018
Vilma Maria da Silva (org)
Prefácio da Profa. Ma. Ivete Irene dos Santos
ISBN 978-85-94380-09-8
Abril, 2018
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Descrição
Educação e ensino: a sociedade na escola
Coletânea de artigos
150 páginas
14×21
ISBN 978-85-94380-09-8
Edições Livro Alternativo
Abril/2018
Vilma Maria da Silva (org)
Prefácio da Profa. Ma. Ivete Irene dos Santos
Autores(as):
Aline Lima Carvalho
Andreia Márcia Batista Vieira
Daniele Ferreira Leite Marcato
Delmira Moreira da Cruz
Djinane de Almeida Amorim
Érica da Silva Marques
Fellipe William Marques Martins
Francisca Maria Moraes Marques Martins
Gleice Dainara Petroski de Oliveira
Joseane Cunha Hubert
Joseneide dos Santos Gomes
Manuel Francisco Neto
Quezia Queren Soares Marsola
Rosângela Matos de Santana
Rosemeire Rossi Porfirio
Samara dos Santos Alcatrão
Sumara Rissatti silva
Tatiane Oliveira Gleria
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O ensino escrito e inscrito na história da Educação
Uma série de publicações de professores que se reúnem para divulgar seus escritos, completa a décima edição, dois anos depois de o primeiro grupo de autores terem se reunindo para desenvolver umas das ações propostas à atuação de qualquer profissional: a atualização. Há um termo controverso aplicado a pessoas, “reciclagem”, cuja carga semântica consideramos apropriada no contexto específico de Ecologia, mas não a substantivos abstratos. Mesmo a premissa “atualização profissional”, discutimos como estreita às necessidades e possibilidades, desta forma, propomos como mais abrangente a salutar “reflexão profissional”, como valores a todos os seguimentos de prestação de serviços. No entanto, escola não é “apenas” um espaço de prestação de serviços, por isso as coletâneas desenvolvidas têm sido “reflexão do profissional”, “reflexão com o profissional”, “reflexão sobre o profissional” e para seguir o mesmo paradigma linguístico aqui, conciliação entre teoria e prática e os efeitos e contribuições da e na sociedade: “reflexões sobre as reflexões” e “reflexões sobre os reflexos pessoais, comunitários e sociais”.
Portanto, iminente nesse prefácio o retórico discurso ecoado: “a Educação é a motriz de toda mudança humana”. Não há como não enumerar atitudes antitéticas: a responsabilização e o engessamento que se propõe à Educação formal (ensino e escolarização). O primeiro engessamento proposto refere-se as diretrizes curriculares, essa mesma que a usa como insígnia. A proposta de uma escola *neutra, entendida como o calar de qualquer postura – como se fosse possível, pois tudo é uma ação sob um ponto de vista, ou teoricamente falando, toda ação é ideológica e discursiva-, e esse é o foco para má interpretação. A diretriz correta é “não deve haver só um ponto de vista exposto”. Prática adjacente? Apresentar várias teorias, várias correntes filosóficas e até mesmo a “simples” contextualização histórica.
Será que os professores não têm essa prática? Um dos problemas sociais que os professores enfrentam é serem muito inqueridos mas pouco consultados ou ouvidos. Em meio a muitas sentenças e sanções, esse projeto de publicação coletiva surgiu com o objetivo de dar voz a esses professores que atuam e buscam conciliar teoria e prática, formação contínua e atuação, atuação e reflexão sobre ação pedagógica e mais, se a Educação formal influência na sociedade, como a sociedade influência a Educação formal.
A primeira publicação ocorreu de forma pontual sem muita divulgação ou compartilhamento; mas o objetivo era ter várias vozes, que foi sendo concretizado com cada grupo de autores que se incorporava ao projeto e com as estratégias de divulgação dos livros e das informações contidas nos artigos: por lançamento em Biblioteca Municipal, debate em mesa-redonda, doação para a venda a preço social nas máquinas do metrô, doação de exemplares a bibliotecas escolares, públicas e universitárias.
No décimo volume, somam-se também a aprendizagem do processo editorial e a aprendizagem que a intersecção que outras áreas de conhecimento, não só pedagógicos, podem levar à atualização do professor e também à deformidade da profissão.
Usamos o termo “deformar”, pois como apontamos inicialmente, educação tem sido moldada como a transformadora da sociedade, para melhor e para pior, por isso também aparece nos discursos dos que repetem “na minha época não era assim”, “estão acabando com o Ensino”, “isso não é papel da escola”. De formativo, ensino formal também é considerado deformador. Assim como o professor deve ter uma visão heurística e holística é salutar que outros profissionais e cidadãos também tenham se não formação pedagógica, empatia e diálogo com os profissionais de Educação formal.
Que essas edições, tornem-se cada vez mais periódicas transitando entre o papel de livro registro diacrônico e revista, propostas de debates à luz das teorias e práticas senão simultâneas, sincrônicas que contemplem Educação e Ensino: a sociedade na escola e a escola na sociedade.
IVETE IRENE DOS SANTOS.
Informação adicional
Peso | 0,100 g |
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Dimensões | 14 × 21 × 1 mm |